sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

O Fogo e o Felizmente Há Luar!


Novo ano, novo elemento, nova obra. Uma nova oportunidade de descrever novos sentimentos, emoções e sensações.

Apresento um novo elemento que acho que se identifica com a obra que também escolhi, Felizmente Há Luar!, o Fogo! O oposto do anteriormente escolhido elemento, a Água, que não identifiquei em nada com a peça que estudo.

O novo texto dramático que coloco em estudo trata a injustiça e a repressão política levada a cabo pelo Estado Novo, foi publicado em 1961 e censurado durantes muitos anos, sendo apenas levado aos palcos pela primeira vez em 1978, no Teatro Nacional, encenado pelo próprio autor, Luís de Sttau Monteiro, homem dos palcos, como o mesmo afirma, que não se deixa envolver pelos textos, mas pelo espectáculo e por quem o realiza e assiste:

Eu sou um homem de teatro concreto, real, de palco. Para mim o teatro surge quando está no palco, quando estabelece uma relação social, concreta num povo e num grupo. o livro meramente, ou o texto, tem para mim muito pouco significado, apesar de eu ser um autor teatral. (...) Se vocês são o teatro do futuro, eu sou o do passado. eu sou um homem para quem só conta o espectáculo.
Le theátre sous la contrainte, actas do Colóquio internacional realizado em Dezembro de 1985.

2 comentários:

Anónimo disse...

Ana:
Para lembrar que os títulos das obras devem escrever-se em itálico.

O facto de teres escolhido esta obra não deve ser impeditivo de neste teu trabalho individual vás também reflectindo sobre toda a riqueza que o poeta em estudo te oferece. Não queres deixar-te permeabilizar por ele? É um convite que te faço, é uma pena que "deixes cair" um poeta como ele.
R

Ana Monteiro disse...

Aceito o convite, e só não o fiz mais cedo porque pensei que me iria desviar um pouco do assunto principal. Sempre que achar oportuno e necessário irei referir Fernando Pessoa no blog.